quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

AI, QUE SAUDADE !



Ai que saudade daquela,
Que acordava cedo para abraçar o sol.
Que saía pelo dia, dando bom dia,
Bom dia! Até o arrebol!

Ai que saudade daquela,
Que pacificava toda indiferença!
Que com calma, acalmava
Dando o amor como sentença.

Ai que saudade daquela,
Que tinha a liberdade de abraçar!
Que distribuía com abraços
Calor humano para consolar.

Ai que saudade daquela,
Que de amigos tinha a vida cercada!
Que soltava risos e sorrisos
Espantando tristezas que rondava

Ai que saudade daquela
Que dizia o que queria
Sem nunca endurecer a cerviz.
Com tudo que fazia era feliz.

Ai que saudade daquela
Que faz da saudade
Uma tortura sem fim!
Ai, que saudade de tudo!
Ai, que saudade do mundo!
Ai, que saudade de mim!

(Valquíria Duarte)





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