quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Marcos




Meu amor, minha vida
Amanhã quero te ver
Reviver todos momentos
Cem vezes mais com você
Ouvir você dizer novamente
Sem você não sei viver.

Meu amor, minha vida
Amanhã quero você pra mim
Receber todo carinho
Cem vezes mais do que ontem
Olhar seu corpo e amá-lo até o fim
Sabendo que não sei viver sem você.

Meu amor, miha vida
Amanhã quero te ter
Relembrar o nosso encontro
Cem vezes mais que já faço
Ouvir o mundo dizer pelo espaço
Sem um ao outro não sabem viver.

(Valquíria Duarte)

Ismael



 Com I escrevo ilusão
 Com S escrevo  saudade
 Com M escrevo a maldade
 Que o A fez em meu coração.
  Mas o E com muita amizade
        E o L com piedade,
  Fez deste nome a minha paixão.

(Valquíria Duarte)

AMOR

Alguém que tanto sonho
Me deu felicidade
Orvalho tão tristonho
Rumor de uma saudade.

(Valquíria Duarte)

Henrique





Hoje tu és meu dia, minha noite, minha vida.
Estrada que me leva a caminhos, nunca antes percorridos.
Natureza mais bela de maçãs faciais e olhares espertos.
Ri da loucura e chora com o que ela faz.
Ilude-se por querer ser e não conseguir ter.
Querido por quem ele ama e disso duvidar.
Unico na vida de alguém que o quer eternamente.
Espelho de minh'alma que conseguir encontrar.

SOLUÇÃO



Apesar do teu amor
Ser forte como mar
Não se pode  negar
Que é formado de dor.


Apesar do teu coração
Não querer aceitar
Não querer suportar
Uma triste decisão.

Tenho forças para dizer
Ao contrário do que dizes
Que para sermos felizes
Algo duro vou fazer.

Só há uma solução
Para conseguir libertar
Esquecer esse amar
Com nossa separação.

(Valquíria Duarte)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

                                 A gente se engana, diz que se ama, e não tem nada a ver!
Não faça dele seu mundo, seja o mundo de alguém!



                                    Eu sou primeiro, eu sou mais leve, eu sou mais eu!

                                As lágrimas de um homem transbordam entre quatro paredes.
A conversação das nossas bocas facilitaria a posse do meu, sobre o seu amor!
Se você tem medo de sofrer, proteja-se! Apaixone-se por mim.
Dá um chance ao seu corpo, pra ele encontrar no meu corpo, o que você tanto procura!

Meu amor por você é como uma dívida, que se você quiser, eu pago em longas e deliciosas prestações!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


Você estava dentro de mim a muito tempo, só estava faltando eu te encontrar, e encontrei.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O QUE SINTO, O QUE DIGO, O QUE MOSTRO


Não me envergonho em dizer o que sinto
E não minto em dizer que eu te amo
Se te chamo de amor a  todo momento
É que meu sentimento é puro e profundo
E nesse meu mundo de paixão incessante
É radiante te revelar o que eu sinto.

Não se intimide em ouvir o que eu te digo
Eu não consigo minhas emoções repreender
Se compreender o que o amor faz a alguém
Vou mais além e te provo com meu carinho
No meu caminho de paixão louca envolvente
Certamente cumprirei o que te digo.

Não sinto medo em te mostrar o meu amor
E por favor compreenda este meu feito
Se no meu peito teimasse em guardar
Esse amor que me chama para a morte
Não teria a sorte nunca me  feito ver
Que ao ter ser mostraria o meu amor.


(Valquíria Duarte)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

TORTURA DE UM DESEJO

A tortura de um desejo é como uma criança
Na vitrine de uma doçaria
Olhando guloseimas e iguarias
Sem poder comprar.
É um mendigo faminto à porta de um restaurante            
Olhando as pessoas saciarem sua fome,
Sem em nada poder tocar.                                                     
É um perdido num deserto
Sofrendo o calor e a sede
Sem nenhum oásis por perto.                                            
É estar duas horas de pé                                                                                
Numa fila qualquer
Com uma criança estranha sentada                                       
Brincando de nada
Bem pertinho de você.
É ter um amigo ao seu lado,
Numa vaidade certa,
Devorando um brigadeiro
Quando você está de dieta.



                                         
A tortura de um desejo é ter você bem perto.
Sentir o teu abraço,
Olhar nos teus olhos,
Desejar a tua boca
E dizer:... Desculpe, mas não posso!

(Valquiria Duarte)                           

                  

AMOR INCORRESPONDIDO

Estou presa a ti
Mas não por amor
Mas causa-me dor
Dizer-te que parti.

Confundi nosso amor
Por sentir-me sozinha
Sei que fui mesquinha
Ao querer teu calor.

Confundi meu bom amigo
Como única solução
De tirar do coração
A dor que está comigo.

Meu erro imperdoável
Superou o que eu queria
E te imploro dia a dia
Um fim inaceitável.

Por que sempre chama?
Por que procura dor?
Por que dá tanto amor,
À alguém que não te ama?

(Valquíria Duarte)

AMOR E SEXO!

Amor e sexo me dividem
Faça o eu fizer;
Amo uma linda virgem
E enlouqueço por uma mulher.
Uma me prende, me oprime,
A outra, faço o que quiser.
Sou o homem que decide,
Entre o amor de uma virgem
E a loucura de uma mulher.

Não tenha medo de me tocar,
Vamos ser o real.
Não há nada de errado,
Não vou lhe fazer mal.
Entregue-se pra mim!
E sinta, e viva!
É só o amor fazendo a coisa,
É só o amor que estás sentindo.
É só o amor fazendo a coisa.
É só o amor que estás me dando!

Amor e sexo me dividem
Faça o que eu fizer;
Ela não é mais virgem,
Mas ainda penso na mulher.
Uma me prende, me oprime,
A outra faço o que quiser;
Eis o homem que decide
Entre o amor de uma ex-virgem
E a loucura de uma mulher!

(Valquíria Duarte)

Escolha

Entre as cartas da cigana só uma se movia: Morte! Morte! Morte!
Mas com um homem que eu não amo: Não fico! Não fico! Não fico!

AMOR LOUCO!

Possuindo-me desta faca
Vim para te encontrar.
Disposto para entristecer
Ou talvez me alegrar.

Diz-me se é por mim
Que tu estás a cantar,
Pois que venho para morrer
Ou então para matar.

Não duvides do que digo
Que estou sério a falar,
Pois não quero ser amigo
De quem sofro por amar.

Se minha não for, de ninguém será
Porei fim a toda esta dor.
Sente a faca a te mostrar
Como se morre e mata por amor!

(Valquíria Duarte)

CARTA QUE JAMAIS MANDARIA



Meu amor, onde será que estás agora?
Aflijo-me só de pensar em te perder.
Tento esquecer que viajaste, faço hora
Mas volta e  meia desejo te ver.

Acostumei-me a sair e ter você por perto
sempre seguindo, cercando, vigiando
Interrogando a mil perguntas, com ciúme certo,
Finjo não gostar, reclamo, mas te amando.

Com você sinto-me sozinha, perdida.
Sem você sou quase nada, esquecida;
Com seus gritos  e grosserias, sinto dor.
Mas com seus cuidados sinto amor.

Tenho medo que se abuse de mim e me deixe.
Sou segura aos seus olhos, firme aos amigos.
Mas por dentro sou frágil, de sonhos falidos
Penso até em te dizer: eu te amo, nunca me deixe!

Mas meu orgulho imbecil, nunca permitiria
Se algum dia reparar no fundo do meu olhar,
Finalmente vai descobrir o meu louco amar,
Infelizmente da minha voz isso nunca ouviria
E essa é uma carta que eu jamais mandaria!

(Valquíria Duarte)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

AI, QUE SAUDADE !



Ai que saudade daquela,
Que acordava cedo para abraçar o sol.
Que saía pelo dia, dando bom dia,
Bom dia! Até o arrebol!

Ai que saudade daquela,
Que pacificava toda indiferença!
Que com calma, acalmava
Dando o amor como sentença.

Ai que saudade daquela,
Que tinha a liberdade de abraçar!
Que distribuía com abraços
Calor humano para consolar.

Ai que saudade daquela,
Que de amigos tinha a vida cercada!
Que soltava risos e sorrisos
Espantando tristezas que rondava

Ai que saudade daquela
Que dizia o que queria
Sem nunca endurecer a cerviz.
Com tudo que fazia era feliz.

Ai que saudade daquela
Que faz da saudade
Uma tortura sem fim!
Ai, que saudade de tudo!
Ai, que saudade do mundo!
Ai, que saudade de mim!

(Valquíria Duarte)





terça-feira, 13 de dezembro de 2011

MULHER ENGANADA

  •  Fica uma fera a mulher enganada!
  •  Não tente chegar perto!
  •  Não tente acariciá-la!

MORTE MINHA!

Quando eu morrer
Quero ser maquiada
Com alegria estampada
Boca vermelho carmim,
Lápis preto no olhar
E sombra cinza fumê.
Quero que me cubram com rosas vermelhas.
Rosas da paixão.
Do que tenha morrido meu coração
Para lembrarem que fui apaixonada
Por tudo em minha vida; e pela vida.
Não quero chôro de tristeza,
Só de emoção.
Por tudo de bom que eu tenha feito;
Se é que eu tenha feito.
Não quero chôro de falsidade,
Só de saudade
Pelas loucuras que eu fiz.
E aos meus inimigos,
Deixo na boca um sorriso
De que a morte não me fez derrotada
E sim a marca registrada
De uma mulher que pelos homens foi amada,
E pelas mulheres invejada.
Que dirão:  outra mulher nunca amarão!
E nem mesmo no caixão,
Igual a ela nunca serão!

(Valquíria Duarte)

QUERER O TEU QUERER

Sabemos, Senhor, que a nós
Quereis sempre o melhor
Mas por que não nos conforma
Entender tamanho favor?
A paz nos inquieta a alma
Desejamos sempre o pior.












O pecado que nos mata
Dá-nos tanto prazer
Que é difícil suportar a  calma
Da severa paz do bem viver.










 Como entender que o não gracioso
Nos dará felicidade plena?
Se é com a formosura terrena
Que um dia sonhamos viver
Um dia a dia prazeroso?
Beleza não põe mesa, diz  a sabedoria
Melhor o desamor, do que a barriga vazia
Será esse o Teu querer?
Ou não há o compreender
De que a beleza está nos olhos de quem vê.











Mas o desejo não vem do belo, encantador ?
Quando os corações reconhecem o amor?
Quando a barriga estremece de fome,
Ou quando o belo provoca o sabor?













Oh, Senhor, por compaixão
Ensina ao nosso coração
A ser feliz com Teu querer.
Pois querer o que não queres
E nos conformar com o que deres
É o que aumenta o nosso sofrer.

(Valquíria Duarte)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

OH! TRISTE E AMARGURADA...

Meu sorriso esconde as lágrimas
Que escorrem pelo meu coração
Oh! Triste e amargurada separação
Por que não apagas o louco amor
Que me dilacera até a alma?

Pereço dia após dia com sua falta
Oh! Triste e amargurada solidão
Por que não aplacas minha dor
Só com a lembrança do passado?

O meu corpo já está cansado
Oh! Triste e amagurada aflição
Por que não tiras este ardor
Que queima o fundo do peito

Vivendo a ensopar meu leito
Oh! Triste e amargurada sensação
Por que não cessas o temor
De um dia afinal o reencontrar?

Vou sobre meu sorriso deixar
Oh!Triste e amargurada emoção
Correr as lágrimas da dor
Escondidas no meu amar.
                                
( Valquíria Duarte)

SUA LUA

Ame-me com verdade
Deseje ser sempre meu
Ordene-me como sua.

Tenha-me com lealdade
Tome conta do que é seu
Sejamos o sol e a lua.

Tire toda crueldade
De tudo o que moveu
O coração desta nua.

Que te dá a liberdade
De falar o que te deu
Quando amou a rosa crua.

E numa louca fatalidade
Dois corpos num se prendeu
Sendo sua lua, nua e crua.

(Valquíria Duarte)

IDENTIDADE:

Nome da alma? Sensualidade.
Maior prazer? Dançar.
Qual mistério? Saber amar.
Sofrimento? Frustrações.
Pecados cometidos? Arruinar corações.
Maiores castigos? Decepções.
Defeito incorrigível? Menor idade.
Pior castigo? Saudade.
O que tortura? Desejo.
Maior aflição? Não errar.
Qual dilema? Ser feliz sem pecar.

(Valquíria Duarte)

UM OLHAR. SEU OLHAR.

Um olhar apenas vê
Não altera movimentos
Segue o tempo em seus segundos
Faz-se o que tem de fazer.

Seu olhar penetra na'lma
Paraliza movimentos
Congela o tempo em seus segundos
Nada apressa, só acalma.

Um olhar vem e se vai
Não percebe movimentos
Passa o tempo em seus segundos
Cotidiano chega e sai.


Seu olhar vem e convida
Não intenta movimentos
Pára o tempo em seus segundos
Faz desgraça numa vida.

(Valquíria Duarte)

sábado, 10 de dezembro de 2011

AMOR E ÓDIO


Onde você estava?
Por que demorou tanto?
Os meus olhos estão vermelhos,
Não sei se de ódio ou se de pranto.
Com quem você estava?
Amiga ou amigo?
Por que me maltrata?
Por que faz isso comigo?
Não minta pra mim!
Não queira me enganar!
Você não me ama, só faz me machucar.
Eu odeio este teu jeito,
De ser livre, inteira.
Eu odeio esse teu jeito,
Tão doce tão meigo!
Você é tão linda que chega a doer.
Eu amo esse teu jeito!
Eu amo teu sorriso.
Mas ele é só meu!
Não divido com ninguém.
Você está proibida de olhar pra outro alguém!
Olhe para mim quando falar com você!
Eu te amo, p...!
Da minha paixão não corra,
Pois sou capaz de te matar
Pra matar esse louco amar.
Ahhhhh, perdoa!
Por Deus, me perdoa!
Eu não queria dizer isso.
Eu nunca faria isso.
Eu sou louco por você!
Senhor, o que há comigo?
Esse viver contigo está me levando para a morte.
Será essa a minha sorte?
Amor e ódio me transformam
Como o médico e o monstro.
Eu não sei o que fazer.
Eu não quero mais esse encontro
Mas sem você,  não quero viver.

(Valquíria Duarte)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

DISTANTE...

Mesmo distante
Estala meu pensamento
Quando em um momento
Sinto um perfume no ar.

Mesmo distante
Lacrimeja meu olhar
Quando vejo num instante
Um beijo ressonante.

Mesmo distante
palpita o coração
Quando um toque de mão
Me faz relembrar...

...Que mesmo distante
Não deixei de amar
Quem num segundo
Foi meu amor profundo.

( Valquíria Duarte)

OH, MORTE!



Morte, oh morte!
Por que destilas o fel
Sobre o mel das vidas?

Morte, oh morte!
Por que separas vidas
Com a guilhota
Alterando a rotina do céu?

Morte, oh morte!
Passas já de mim,
Mas como assim me livrar
Se fazes parte de mim?

Morte oh, morte!
Por que me buscas
Quando quero ficar
Por que ficas quando quero buscar?

Morte, oh morte!
Por que em mim te enlaças
Quando com as taças
Quero a vida brindar?

Morte, oh morte!
por que enquanto não me abraças
Abraças os meus
Levando-os aos teus breus?

Morte, oh morte!
Por que de tão sozinha
Sozinha também me deixas?

Morte, oh morte!
Não sejas assim tão cruel
Levando-nos até ao céu
Numa dor insuportável!

Morte, oh morte!
Como podes ser Divina
Se trazes dor, sombra, malefício?

Morte, oh morte!
Não te quero bem
Como bem me queres
Mas ao nosso encontro terreno
Subamos ao céu num bailado sereno!

(Valquíria Duarte)

VIDA SANTA


Tento viver uma vida santa
Calando os desejos com a manta
A manta da aparência;
Sufocando o ser humano
Na santa e perfeita carência.

Tento viver uma vida santa
Cobrindo os defeitos com a manta
Crendo que não cometo pecados
Se é que é possível vida
Sem pecados.

Tento viver uma vida santa
Cobrindo os devaneios com a manta
Certa de ter um espírito santo;
Esquecendo que o prazer pouco importa
E vivendo uma vida de morta.

(Valquíria Duarte)

A COR DO PECADO


Carrego em minha face
Todo o meu pecado
Na negritude dos olhos
Toda a minha sedução.
Que saltam do trampolim do brilho
E mergulham nos oceanos de todas as cores
(Mel,azul,verde, negro)
Descobrindo todos os segredos
No esconderijo das almas,
Todos os desejos.
No vermelho marrom da boca,
O convite.
No perfume suave de flor,
O caminho.
No rebolado mulato,
O feitiço;
Fazendo de tudo isso
A fórmula da sedução
Que queima o coração
Desvairando o corpo calado
Unindo-os num só enlace.
Carrego em minha face,
A cor do pecado.

(Valquíria Duarte)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

SONETO DO AMOR PURO

Amo-te sem maldade
Sem a chama da carne
Amo-te sem malícia
Sem o ardor da carícia

Amo-te sem desejo
Sem o calor do beijo
Amo-te sem nexo
Sem o prazer do sexo

Pois teu sorriso é minha alegria de viver
Tua existência é meu maior prazer
Num amor fraterno, materno, divinal.

Amo-te com a pureza da alma
Amo-te com a leveza da calma
Pois este amor é profundo e imortal!

(Valquíria Duarte)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

DILEMA DA SALVAÇÃO


Sinto o pecado em minha carne ardente
Ao ver bocas rosadas, peitos nus ao vento
E o abrasar da alma no corpo silente
Disfarçar na calma dos olhos eu tento.

No mais profundo silêncio do meu quarto
Nem os olhos fecho para descansar
Pois das fantasias que me tomam, estou farto
Quero em tua presença, Senhor, me salvar.

Mas oh, que suplício é viver em espírito
Quando o sangue ferve no pulsar das veias
Tudo, oh salvação, para não ter que te perder!

Mato-me em mim antes da esperada morte
Renegando os deleites, banquetes, da vida as ceias
Oh, vida eterna, por ti buscar. Oh, inferno, por ti temer!

(Valquíria Duarte)

AMOR E PAIXÃO

O calor que sai do meu peito
Queima minha'lma até as cinzas
E 'inda dizem que isso não é amor,
Apelidam paixão.
É o que me arde e me faz contar os minutos
Pra te rever oh,meu amado!
Tira-me o juízo, me faz audaz.
Encoraja-me e me faz capaz.
O medo é uma lenda
Que só existe de o povo contar.
O desejo é maior que a razão
E estar com você, meu coração,
É a melhor coisa do mundo!
Não importa como, nem a hora, nem o lugar.
Não importa quem esteja olhando
Não importa o escândalo;
Quero apenas te amar.
Olhar para teus olhos, tua face, tua boca,
E resistir ao desejo de te tocar
Ou não sentir esse querer, não é amar.
É olhar para um retrato sem vida, sem emoção.
Ah,não! Não é isso que diz meu coração
Quando olha dentro dos teus olhos
E ouve a doce voz que vem de dentro de você
Suplicando por um beijo!
E meu corpo ofegante na ânsia da sede
Treme na delicadeza engolindo em sêco
No medo que tua boca perfeita possa fugir.
E com gestos suaves toco com os dedos
Pra ver que não sonho.
Fecho os olhos e sinto o gosto
Pra ver que não durmo.
E não preciso deitar contigo
Para estar dentro de você,
Pois sopro minha alma em tua boca
E então entro em você
Para me abrigar no teu peito.
Digam o que quiserem ao pensar
Que em teu corpo só aplaco meu desejo,
Pois só eu é quem vejo
Que para te amar eu preciso te tocar.
Porque os sentimentos da minha alma
Se traduzem no toque.
Pois não sou de todo espírito
E nem de todo mortal.
O meu amor é imortal,
Mas enquanto há vida em mim,
Meu sangue ferve por você.
Minha carne queima e meu coração
Bate descompassado.
E a minha alma que habita dentro de mim,
Queima junto comigo.
Será isso um castigo?
E por mais que relute pra sair de mim
Nem em meus sonhos encontro a paz.
Não sinto só amor.
Não sinto só tesão.
Com minha alma e com minha carne
Eu te amo com paixão!

(Valquíria Duarte)

LOBA


De todas as essências
Tenho das minhas preferências,
A pele.
Branca, alva, clara.
À minha mente me faz lembrar
A pureza das almas.
Aos meus olhos,
o leite da juventude
Pronto para ser bebido
Pela minha boca sedenta de desejos,
Numa voracidade de se lambuzar
Sem tempo pra respirar.

De todas as essências
Tenho das minhas preferências,
Os olhos.
Verdes ou azuis.
À minha mente me faz lembrar
Lagos e mares a mergulhar,
Aos meus olhos,
frutos maduros
Prontos para serem consumidos
Pelo meu olhar insaciável de desejos
Numa voracidade de perder a fala
Sem tempo pra pensar!

De todas as essências
Tenho das minhas preferências,
A inocência.
Idade e inexperiência.
À minha mente faz lembrar delicadeza.
Aos meus olhos, caça suculenta
Pronta para ser devorada
Pelo meu corpo sedento de desejos,
Numa voracidade de perder o juízo
Sem tempo pra dizer, não!

(Valquíria Duarte)

BOCA LOUCA


Vou acariciar seu rosto de maçã
Entregar meu corpo como louca
E na doce maciez dos seus cabelos
Morrer de amor no mel de sua boca.

Vou me afogar no verde mar dos seus olhos
Deliciar o marrom bombom da sua boca
E no amarelo caramelo dos seus cabelos
Morrer de amor em teu corpo como louca.

Vou deslizar nas curvas do seu corpo
Saborear os seus abraços como louca
E nos mais belos caracóis dos seus cabelos
Morrer de amor nos beijos da sua boca.

Vou me entregar ao prazer do teu amor
Apreciar o doce sabor da sua boca
E nas maiores loucuras do teu calor
Morrer de amor em teus braços como louca!

(Valquíria Duarte)

SONETO DO AMOR CARNAL

HIPNOTISMO


Olhe nos meus olhos!
E mergulhe no mais profundo mistério dos meus pensamentos.
Não tire os olhos!
E a vontade louca de estar cada vez mais perto aumentará
E no mais profundo olhar...
Tocarás minha boca.
E mergulhe no mais profundo dos meus sabores.
E a vontade louca de estar cada vez mais perto aumentará
E no mais profundo sabor...
Tocarás minha roupa.
E mergulhe no mais profundo das minhnas carícias.
E a vontade louca de estar cada vez mais perto aumentará
E no mais profundo calor...
Tocarás meu corpo.
E a vontade louca de estar cada vez mais perto aumentará
E no mais profundo prazer...
Despertarás!

(VALQUÍRIA DUARTE)